sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Hackers que atacaram exército afirmam que teles permitem espionagem

Invasores publicaram links para sistema de interceptação telemática 'Vigia' de três operadoras. (Foto: Reprodução)
Os invasores que atacaram sistemas do exército brasileiro afirmaram que três operadoras de telefonia brasileiras - Claro, TIM e Vivo - têm uma falha em seus sistemas de interceptação telemática usados pela polícia para criar "grampos" autorizados pela Justiça.
Segundo os invasores, o sistema teria uma vulnerabilidade de login que permitiria gerar senhas a partir de uma fórmula, não sendo necessária a autorização das operadoras para ter acesso aos grampos. Na prática, seria possível realizar espionagem ilícita.
Os criminosos não forneceram a fórmula e nenhuma prova, exceto links para as páginas de login desses sistemas nas redes das operadoras. Os invasores disseram ter a lista de usuários com acesso aos grampos, mas o vazamento de dados ficou restrito a CPFs e supostas senhas do exército. Nenhuma informação sobre as operadoras estava no pacote.
O blog Segurança Digital procurou as três operadoras para comentar as acusações.
A Telefônica Vivo disse que não encontrou nenhuma evidência da atuação dos "hackers". A operadora disse ainda que adota políticas segurança "alinhadas com as melhores práticas do mercado" e tem técnicos "capacitados para preservar dados dos clientes". A empresa disse que continuará monitorando o assunto para tomar alguma providência que for necessária.
A Claro alegou "desconhecer o assunto" e não comentou..
A TIM não respondeu até a publicação desta reportagem.
ATUALIZADO 17h24: A TIM enviou o seguinte comunicado: "A TIM informa que adota todas as medidas de seguranças para proteger seus sistemas com monitoramento constante de sua rede de informação".

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