quinta-feira, 12 de maio de 2016

'Angry Birds: O filme' faz criadora do game ter esperança de lucros

A criadora finlandesa de jogos para smartphones Rovio Entertainment espera reviver o interesse pelos personagens Angry Birds com uma animação 3D financiada com recursos próprios (assista ao trailer acima).
O Angry Birds original, lançado em 2009, permanece como o principal aplicativo móvel pago de todos os tempos. Mas o sucesso de sua criadora tem diminuído após a empresa falhar em produzir novos jogos de sucesso. No ano passado, a Rovio cortou um terço de sua equipe, desmembrou negócios não essenciais e registrou prejuízo anual de quase US$ 15 milhões.
Agora a companhia deposita esperança sobre o filme de Angry Birds, que estreia nesta quinta-feira no Brasil. "Todo o projeto (do filme) terá impacto positivo em todas as nossas operações de negócio", disse a presidente-executiva da Rovio, Kati Levoranta, acrescentando que a empresa espera voltar ao lucro neste ano. A Rovio investiu no filme US$ 73 milhões.
Timur Rodriguez, Omar Sy, John Cohen, Josh Gad, Maccio Capatonda e Raya Abirached divulgam ‘Angry birds, o filme’ no Festival de Cannes, no sul da França, nesta terça (10) (Foto: LOIC VENANCE/AFP)    
"É uma questão de risco e retorno, mas também de controle criativo", disse à agência Reuters Mikael Hed, produtor executivo e presidente do Conselho da subsidiária integral Rovio Animation. "Quem paga a conta decide o que está no filme."
O filme expande a história dos pássaros nervosos por terem seus ovos roubados por porcos verdes. Os personagens podem ter uma aparência mais nova, mas para as legiões de fãs, o longa tem várias referências ao jogo original no qual se usa um estilingue para lançar pássaros contra os porcos. As vozes incluem dos atores Sean Penn e Peter Dinklage, de Game of Thrones.
"A Rovio precisa buscar propriedades alternativas para assegurar seu futuro", disse o analista Steve Bailey. "A companhia não pode depender de Angry Birds por muito mais tempo."

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